Michel
Ribeiro, diretor da Escola Brasileira de
PNL, contou em uma Palestra que conheceu os dois filhos de um ladrão. Um deles
estava preso por roubo e cumpria pena em uma prisão e o outro se tornou padre.
Perguntou ao presidiário porque ele se tornou um ladrão e este respondeu: “Tendo
um pai como o meu, o que mais eu poderia ser?”. A mesma pergunta foi feita ao
outro, ou seja, porque ele tinha se tornado padre, o que ele respondeu: “Tendo
um pai como o meu, o que mais eu poderia ser?”
As suas
lentes determinam seus significados
Vamos imaginar duas pessoas que
olham, por exemplo, para um idoso sentado no banco em uma praça. Uma delas
pode olhar a cena com desgosto pensando em uma vida sofrida, que a velhice é o
fim de tudo, uma etapa de sofrimentos.
A outra pode
olhar a cena e imaginar que aquele senhor viveu intensamente, que criou uma bela família,
é feliz, realizado e que agora pode
relaxar e viver o que resta tranquilamente.
A primeira
pessoa pensa que ele está sozinho, desamparado, triste. Quem sabe?
A outra
pessoa pode achar que ele esta tranquilo observando as outras pessoas em um dia
morno de sol, pode estar esperando sua companheira, seus filhos, etc. Quem
sabe?
Qual das
duas pessoas está certa? Apenas uma delas, as duas ou nenhuma? Cada uma deu o significado de
acordo com seus filtros e crenças!
Nós costumamos atribuir significado a
tudo.
Você dá bom
dia para o seu chefe e ele murmura um bom dia baixo. Você logo significa que
ele está bravo com você, que seu trabalho não está sendo bem executado e lá vem
a sua crença limitante que lá no fundo do inconsciente você tem sobre seus
valores, competências e habilidades! Mas o seu chefe deu um bom dia baixo apenas
porque o carro não pegou logo de manhã e ele preocupado, estava pensando se leva na oficina no horário
do almoço ou não!
Dependendo
das crenças que você desenvolveu durante a sua vida, você vai dar significados
diferentes para os objetos, situações e
até palavras, sejam elas faladas ou escritas!
É como se
você usasse lentes que tanto podem diminuir
sua visão ou ampliá-las, podem enaltecer certos pontos ou deslocá-los, podem
dar cores brilhantes ou deixá-las opacas e sem vida. As pessoas dão
significados que muitas vezes só existem na percepção delas! Por esse motivo
quando fazemos a leitura da linguagem corporal de pessoas, precisamos nos
atentar ao momento e contexto para não significar de acordo com nossas lentes.
O significado de alguns acontecimentos depende da lente pelo qual o enxergamos. Se você mudar de lente, muda também o
significado. A esse processo de mudar o significado das coisas chamamos de ‘Ressignificar’.
Quando você
não alcança suas metas, quando um relacionamento não dá certo, é um fracasso ou uma maneira de aprendizado, de tentar novamente, mas de uma maneira diferente? Alguns enxergarão o fracasso como uma mola propulsora para a eficiência e
aprimoramento e para outros vai se tornar uma crença limitante.
Ressignificar
é uma negação? É uma forma de encobrir a realidade? É virar uma Pollyana e fazer de todo limão uma limonada? E será que podemos transformar qualquer limão em limonada? E quando somos vitimas de
grandes tragédias? Como não dar um significado negativo?
Vamos conversar melhor
sobre ressignificação no próximo artigo.
Fica a dica e sucesso!