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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Desejos para 2015
Tenho 22 anos de experiência em prospecção de vendas e atuo com treinamentos de prospecção desde 2004, ou seja, 19 anos.
Atualmente desenvolvi o formato de Mentoring por acreditar que segmentos, profissionais de vendas, processos e decisores são diferentes e os métodos precisam ser personalizados!
Personalizados para os times de vendas ou personalizados para você que precisa melhores resultados na prospecção de vendas B2B.
São mais de 17.000 profissionais mentorados e com resultados imediatos.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Prospecção de Clientes: "Não tenho interesse"
Pior do que a objeção
“mande uma apresentação por e-mail”, quando nem sempre, após o envio da apresentação,
você tem um retorno do decisor, é a objeção “não tenho interesse”.
Essa objeção é um corte, uma maneira abrupta de interromper
a abordagem e encerrar a ligação.
Como evitar?
Toda ação gera uma reação. Isso é fato. Se a sua abordagem
não for interessante, se na primeira frase você não despertar a atenção, é óbvio que ele não vai ter interesse na sua empresa, no seu produto e muito
menos na abordagem. Eu já escrevi alguns
artigos sobre essa relação vendedores x compradores anteriormente com base em
conversas e entrevistas com alguns profissionais de compras e decisores e,
segundo eles, o principal motivo para esse aparente desinteresse em novos
fornecedores é o mercado muito competitivo e a falta de um diferencial entre as
empresas. Troca de fornecedor atualmente aquele decisor que quer baixar custos
sem perder a qualidade no produto e atendimento, o que está totalmente
insatisfeito com o atual fornecedor ou quando a outra empresa pode oferecer
diferencial competitivo.
Beatriz, assistente de PCP da empresa Papri Metalúrgica, traduz em uma frase como vendedores geralmente fazem a abordagem:
“(...)percebo que
alguns ligam como se estivessem lendo um texto imenso sem a participação do
comprador no diálogo e ao final fazem aquela pergunta: "Existe interesse
em nosso produto?"
Por incrível que pareça ainda temos vendedores despreparados
que realmente ligam para compradores como se estivessem lendo um enorme texto e repetindo os velhos chavões:
“Tenho uma solução inovadora de baixo custo
para lhe apresentar”
Você tem certeza de que a prioridade deste decisor é apenas
baixar os custos? Muitas vezes o custo nem é o problema mais sério e sim outro
que você pode solucionar ou que ele nem sabe que tem e você pode mostrar.
A sua solução é mais
inovadora do que a que ele tem no momento? Você pesquisou os fornecedores deste
decisor para verificar se a sua solução é a melhor? Tentou sondar para
realmente entender o que pode ser inovador para ele? Este tipo de abordagem é
vaga, é oca e na verdade não diz nada. Para gerar interesse é necessário ser
mais específico na primeira frase.
“Tenho certeza que a
minha proposta vai lhe surpreender”
O que você tem ele não quer..
Muitos anos atrás, por algum motivo eu precisava fazer um curso de Acess ou qualquer outro Banco de dados, mas um curso que fosse rápido e vip. Um dia ligou uma operadora de telemarketing com a intenção de vender cursos para uma escola de informática da região. Sem perguntar qual era o meu nível de conhecimento em informática, ela foi logo falando em uma "grande" promoção em um curso de Windows.
Perguntei: "Você tem um
curso vip de Acess?" Ela engasgou, respondeu que ia verificar, prometeu
que em dez minutos ligaria e nunca mais ligou, nem para responder se tinha ou
não o curso. Entenderam onde ela errou? Em primeiro lugar, deveria ter todas as
informações sobre outros cursos, (conhecer sua empresa e produtos) depois
tentar sondar quais as minhas carências, necessidades e qual a minha formação.
Poderia ter começado com uma pequena pesquisa sobre informática para detectar
meus conhecimentos para DEPOIS sugerir um curso ou um pacote..mas, por falta de
habilidade não conseguiu vender o curso de Windows que estava na
"promoção" e nem outro qualquer.
Este case é para exemplificar que muitas vezes a nossa proposta, o que achamos que pode ser bom nem sempre vai de encontro às necessidades daquela empresa.
Como ultrapassar essa objeção?
Se
você realmente tem certeza de que a sua solução é a melhor do mercado, que você pode ser um grande parceiro para aquela empresa, você
pode amenizar a objeção com perguntas que façam o cliente refletir, abrindo um
diálogo. Evite iniciar a pergunta com o
“por que” que vai passar uma impressão de agressividade.
- O que realmente não é interessante neste produto/serviço?
- Com relação ao fornecimento do produto/serviço x, quais são os seus interesses atualmente?
A partir das respostas você vai introduzindo o que pode ser
melhorado, você pode mencionar inclusive melhorias nas empresas que são concorrentes
dele, se tiver.
Finalizo com outra observação
da Beatriz da Papri Metalurgica:
‘(...)acredito também que se as metas impostas
pelos gerentes e supervisores de vendas não fossem tão absurdas para o mercado
atual, onde existem uma infinidade de profissionais atuando no mesmo ramo,
talvez isso melhorasse, pois os vendedores teriam mais tranquilidade ao buscar
novos parceiros e não se importariam tanto em vender um produto e sim vender
o atendimento!”
Fica a dica e sucesso!
Tenho 22 anos de experiência em prospecção de vendas e atuo com treinamentos de prospecção desde 2004, ou seja, 19 anos.
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domingo, 12 de outubro de 2014
O que te move para o trabalho?
Se pudesse mudar de profissão, o que escolheria?
Uma internauta fez esta pergunta em um grupo no Facebook recentemente e a
maioria respondeu que não estava feliz na sua profissão ou gostaria de ter
seguido outra carreira.
Pesquisas apontam que na
Europa, 60% dos profissionais escolheriam uma carreira diferente se
isso fosse possível e, nos Estados Unidos, o nível de satisfação com o trabalho é dos mais piores que se tem registro. Aqui no Brasil,
segundo a consultoria multinacional de recursos humanos Right Management, 48% dos
brasileiros estão insatisfeitos com seus trabalhos.
Enquanto isso, o site Continue Curioso conta, por meio de
curtos vídeos, as histórias de pessoas que buscam ser felizes com suas
ocupações.
"Nossa ideia não é filmar exclusivamente quem foi atrás
dessa satisfação fora das empresas", afirma Julia na Mendonça, uma das
idealizadoras do site, "mas também quem encontra soluções não
convencionais para realizar o trabalho em que acredita".
Quais
impulsos nos mobilizam?
Em primeiro lugar o impulso pela sobrevivência, como
alimentação, moradia, vestimentas, etc. Algumas pessoas procuram um emprego
para suprir essas necessidades e só. São as pessoas que vendem suas horas ou
“alugam sua força de trabalho”. Segundo o senso comum, essas pessoas tem baixa
autoestima, não buscam a realização e pensam no trabalho apenas como um
salário. Do outro lado temos as pessoas escolheram uma profissão, escolheram
seu próprio trabalho, com uma remuneração condizente e fonte geradora de satisfação. Para essas
últimas o trabalho além de suprir a sobrevivência como vimos acima, também é
fonte de prazer.
Correto? Não! errado.
Poderia ser uma afirmação correta, porém o conceito de trabalhar
por prazer, gostar do que faz é muito atípico e não se pode generalizar que as
pessoas que trocam sua força de trabalho por um salário não apreciem esse
trabalho ou têm baixo autoestima.
A verdade é que temos pessoas satisfeitas e insatisfeitas
nas duas pontas.
Nossa
relação com o trabalho
Existe a crença passada de geração para geração de que
trabalho é algo penoso, árduo, quase um castigo.
“Ganharás o pão com o
suor do teu rosto”
“quem trabalha muito
não tem tempo para ganhar dinheiro”
“trabalho árduo e
penoso”
De onde vem este conceito?
Na época da colonização, inteligente e bem sucedido era quem tinha escravos para fazer qualquer trabalho , inclusive o doméstico. Filmes que retratam a idade média mostram a
nobreza desfrutando de festas e banquetes enquanto escravos ou a classe
operária trabalhavam.
Temos também o significado da palavra “trabalho” que vem do
Latim – tripalium - e significa castigo. O tripaluim era um instrumento romano
de tortura para escravos, que originou a palavra tripaliare, ou seja,
torturar alguém no tripaluim. Até hoje linguistas discutem se a palavra
trabalho, que se originou do tripaliare está relacionada com quem era torturado ou quem torturava!
Quem é quem na tortura do tripaluim
pouco importa, o que importa é que
ainda hoje enxergamos o trabalho como um sacrifício, como um castigo,
antagônico
ao prazer, a motivação e a alegria, ideia hoje bastante incentivada para
que funcionários felizes tenham um bom desempenho, apesar que, para 90%
das pessoas, alegria é a sexta feira quando
finaliza a "tortura" de cinco dias!
E quando
isso muda?
No filme Amor sem Escalas o personagem Ryan Bingham, vivido
pelo ator George Clooney, ao demitir um funcionário, observa que no currículo
deste profissional existe uma formação em Arte Culinária Francesa e aproveita a
chance para amenizar a demissão com a pergunta: “Quanto te pagaram para desistir dos seus sonhos?”.
Ryan Bingham conseguiu convencer o funcionário recém demitido desta nova perspectiva de vida, o que ele chama de "renascimento" e pergunta: "quando iria parar e voltar a fazer o que te faz feliz?" Imagine uma pessoa trabalhar durante 40 anos para depois fazer
o que gosta..ou pior, nunca fazer!
As
relações humanos com o trabalho mudarão quando exorcizarmos as crenças
passadas de geração em geração, quando o conceito de amar o que faz não
for apenas mais uma estratégia ou modismo de livros de administração
para tornar as pessoas mais produtivas, incentivadas com palestras,
treinamentos motivacionais ou teorias ocas.
Existem várias questões a serem abordadas nesta discussão que ultrapassam as estratégias de motivação.
Em uma sociedade cada vez mais capitalista, onde se cobra do ser humano mais o ter do que o ser, fica complicado em alguns casos, falar em escolher o trabalho por amor e prazer ou tentar motivar pessoas descontentes com suas profissões.
Se juntarmos as crenças passadas, de que trabalho é algo penoso, com as crenças atuais de que você tem que ter cada vez mais sucesso financeiro, talvez possamos entender porque tantas pessoas estão infelizes em suas profissões.
Nem uma injeção de motivação todos os dias na veia, nem coaching, palestras ou treinamentos vai fazer uma pessoa que não gosta do que faz, ganhando bem ou não, sendo executivo ou operário, ser feliz e trabalhar com prazer. Geralmente ela vai continuar trabalhando com o sentimento de obrigação, fazendo o básico que a função exige.
A ideia de escrever este artigo com um assunto já tão discutido, surgiu na faculdade, esta semana, quando eu estava tomando um café e peguei um folheto que divulgava a abertura do concurso para agente do INSS com um salário de 4.000,00 quanto o mesmo folheto também mostrava informações sobre o concurso para professores com o salário inicial de 1.500,00.
Existem várias questões a serem abordadas nesta discussão que ultrapassam as estratégias de motivação.
Em uma sociedade cada vez mais capitalista, onde se cobra do ser humano mais o ter do que o ser, fica complicado em alguns casos, falar em escolher o trabalho por amor e prazer ou tentar motivar pessoas descontentes com suas profissões.
Se juntarmos as crenças passadas, de que trabalho é algo penoso, com as crenças atuais de que você tem que ter cada vez mais sucesso financeiro, talvez possamos entender porque tantas pessoas estão infelizes em suas profissões.
Nem uma injeção de motivação todos os dias na veia, nem coaching, palestras ou treinamentos vai fazer uma pessoa que não gosta do que faz, ganhando bem ou não, sendo executivo ou operário, ser feliz e trabalhar com prazer. Geralmente ela vai continuar trabalhando com o sentimento de obrigação, fazendo o básico que a função exige.
A ideia de escrever este artigo com um assunto já tão discutido, surgiu na faculdade, esta semana, quando eu estava tomando um café e peguei um folheto que divulgava a abertura do concurso para agente do INSS com um salário de 4.000,00 quanto o mesmo folheto também mostrava informações sobre o concurso para professores com o salário inicial de 1.500,00.
Agora é a hora da sua reflexão.
O que te move para o trabalho?
Tenho 22 anos de experiência em prospecção de vendas e atuo com treinamentos de prospecção desde 2004, ou seja, 19 anos.
Atualmente desenvolvi o formato de Mentoring por acreditar que segmentos, profissionais de vendas, processos e decisores são diferentes e os métodos precisam ser personalizados!
Personalizados para os times de vendas ou personalizados para você que precisa melhores resultados na prospecção de vendas B2B.
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Por que decisores não respondem e-mails e telefonemas?
Tania Medeiros, Sócia gerente na Exportadora
Portuguesa M&R Ltda, questiona que não recebe retorno após um primeiro
contato e envio da apresentação da sua empresa, solicitada pelo próprio
decisor:
“Com certeza é uma dúvida de muitos, minha empresa
é de exportação estamos sediada em Portugal, muitas vezes empresas com sede no
Brasil ou em outros países solicitam nossa apresentação, portfólio, etc.
enviamos e ficamos sem resposta seja ela positiva ou negativa. Procuramos
entrar em contato e mesmo assim não temos resposta.”
Assim como a
Tânia, muitos profissionais estão na mesma situação, sem saber exatamente porque
após o envio das apresentações não recebem uma resposta positiva ou negativa. Falta
de atenção? Crise nas relações comerciais? Será que os decisores leem as
apresentações, guardam ou apenas descartam? Se guardam, qual é o critério?
Quando eu leio esses questionamentos nas mídias sociais ou ouço em meus treinamentos,
lembro do filme “Ele não está tão a fim de Você”..
Compradores
são de marte, vendedores de Venus?
Em uma ponta,
temos o profissional de vendas que entra em contato com as empresas para
prospecção de novos clientes e na outra
ponta temos o decisor que recebe uma quantidade enorme de telefonemas por dia,
algumas vezes de profissionais despreparados, oferecendo o que eles já têm, por
um preço que já têm, com uma qualidade igual e uma abordagem idêntica. Compradores
são cada vez mais pressionados a baixar custos, mas ao mesmo tempo adquirir
produtos com qualidade para manter as empresas competitivas. Já os vendedores são
cada vez mais pressionados por metas e por um mercado globalizado
e clientes exigentes.
Como entender o lado
do outro?
Marcelo Pinto da Rocha, gerente licitações da Reymaster, afirma que acaba se envolvendo em algumas negociações
de produtos junto a fornecedores e por esse envolvimento destaca que o problema
também é criar um diferencial para alguns produtos, e aconselha fazer o follow
up sempre:
“O problema é quando o produto/serviço é algo
comum, muito fácil de obter e você não acha nenhum diferencial na oferta
recebida, acaba ficando de lado, esquecido. Por isso o vendedor precisa fazer
FOLLOW-UP e prestar atenção no que o cliente diz para ele, no seu jeito(...)” sugere.
Márcio vendedor na
Empresa Estribofire, também analisa a questão olhando pela sua lente e pela
lente do comprador:
“(...)muitas vezes o trabalho do vendedor enviar apresentação, se torna
em vão, igual a curriculum para preenchimento de vagas, já fiz vendas
gigantescas, e também vendas de um produto, quando o comprador tem que comprar
ele compra sem muita burocracia, as vezes pede uma amostra pra conhecer o
produto e depois sim vira uma parceria, já fui comprador também sei como funciona
(...)” afirma.
A Qualificação e o diferencial competitivo
Outro ponto crucial descrito pelos profissionais da
área de compras é quanto a qualificação de prospects. Quando se fala em
‘prospect’s, estamos falando de uma empresa ou pessoa com potencial para
adquirir nosso produto ou serviço. Ele é potencial quando precisa do nosso
produto/serviço e pode pagá-lo. Se não não é um prospects, logo nem devemos
perder nosso tempo, principalmente com o envio de material de divulgação. Esta
etapa do trabalho de prospecção se chama ‘qualificação’, ou seja, tentar
levantar o máximo de informações, de preferência antes do primeiro contato. Se
não for possível conseguir a informação antes da primeira abordagem, a primeira
pergunta a ser feita é “o Sr(a) utiliza tal produto/serviço?” Alguns vendedores
fazem um “discurso” falando sobre a empresa, produtos, etc., sem saber antes se é um cliente potencial.
Davi Paula Costa, comprador na Bramont Montadora Idl. e Coml de Veículos
SA é um dos profissionais que alerta para a importância da qualificação no
processo de prospecção:
“O que acontece é
que alguns vendedores não prospectam corretamente, as vezes estão querendo
vender em mercados onde seus produtos não tem nenhuma utilização, mas por
educação e respeito profissional pedimos que nos envie uma apresentação.”
Davi conclui afirmando que olha todas as apresentações enviadas:
“Realmente, os compradores são exatamente
assim, ou seja, pedem uma apresentação da empresa, porém, acredito que nem
todos sejam como você coloque que não olham as apresentações, eu, por exemplo,
em geral olho todas as apresentações que me enviam”.
Ana Paula César
Viana, Especialista em Compras na Peixoto Atacado, afirma que lê as
apresentações: “Eu, particularmente, olho as apresentações sim, mas nem todas
me interessam..” Ana acha interessante responder mesmo que não seja um produto relevante,
porém alerta também para a falta de diferencial competitivo:
“O que faz, na
minha opinião, a apresentação ser interessante, é a primeira impressão e o
diferencial que o produto ou serviço possuem. Se for algo sem relevância ou
que não agregue valor ao meu negocio, já percebo desde o inicio e nem olho toda
a apresentação. Porem, é educado e de bom tom responder ao e-mail dizendo
que no momento não existe oportunidade para introduções. Isso toma pouco tempo
e deixa uma boa impressão, afinal o mercado é cíclico e devemos nos preocupar
em deixar uma boa imagem.”
Ainda sobre esse tema, Joice Dias, assistente de comércio
exterior na BC Trade Comercial Importadora e Exportadora, reforça que o
diferencial competitivo é um dos pontos significativos para a área de compras: “Compro, dentre outras coisas (produtos para exportação, etc.) fretes
internacionais e há pouco diferencial neste tipo de serviço. Ninguém oferece
nada de novo.” Conta.
Joice também enfatiza sobre a impossibilidade de
atender a todos, o que responde o questionamento do porquê a maioria não atende
ligações:
“Recebo pelo menos cinco
ligações de novos vendedores de fretes por dia, não dá pra parar e conversar
com todo mundo, peço sim a apresentação e envio um formulário para
preenchimento de dados como resposta, e arquivo quando o recebo de volta, para
posterior qualificação de fornecedores.”
Rogério Moura Mello, comprador na Rio Grande Fertilizantes já deixa
claro que muitas vezes o comprador está satisfeito com o atual fornecedor e não
vale a pena trocar seis por meia dúzia:
“Boa parte dos
vendedores tem uma visão que seu produto é imprescindível à minha empresa, ledo
engano, se tenho 8 fornecedores (material elétrico - por exemplo) que atendem
minhas perspectivas, conhecem meu perfil de qualidade, preço e velocidade de
entrega, pouco resta a novos fornecedores interessados em me atender, ainda
mais se houver algum fator que o diminua perante os fornecedores já
consolidados (frete CIF, preço ou menor qualidade).”
Ser lembrado sempre!
No artigo Compradores x Vendedores (que pode ser
lido aqui: http://www.dicasdamyrian.blog.br/2014/01/vendedores-x-compradores-o-que-pensam.html) também foi mencionado a importância do vendedor manter contato por
e-mail, não para cobrar uma posição da apresentação que foi enviada, mas
tentando manter uma entrosamento com o decisor. Sobre esse tema, Antônio Francisco Alves,
comprador pleno, atualmente administrando o portal Areáguas, sugere como pode
ser essa relação:
“(...)mantenham o comprador informado das
novidades da sua empresa através de e-mail ou rápidos telefonemas (sem
pressão), façam propaganda; anunciem suas empresas e seus produtos em veículos
com foco em compradores e pessoas diretamente ligadas com aquisições nas
empresas(...)”
Na mesma linha de pensamento, completa Marcelo da Reymaster: “(...) deixe o canal
aberto para que no futuro possa ofertar outra solução, ou até a mesma, pois em
um segundo momento poderá passar a interessar.”
Nathan J. Silva, comprador da Gecal Industria e
Comércio de Produtos Minerais, finaliza:
“Tudo uma questão de percepção,
os vendedores devem ligar ou até agendar uma visita, estreitar a relação e ser
percebido como parceiro, juntamente com um preço competitivo. Manter este
contato sem ser inconveniente ao comprador, afim de ser lembrado por ele, e
lembrem-se os compradores compram quando surge a necessidade, não tentem forçar
a venda."
Resumindo..
Podemos perceber que os compradores e vendedores que
participaram deste debate, apesar de segmentos diferenciados, estão alinhados
em suas sugestões e colocações. Sim, decisores pedem a apresentação, mas isso não é um
sinal de que estão interessados no seu produto ou serviço. Se você não tem um
diferencial, algo que supra uma necessidade, que seja uma solução, a sua
apresentação será lida e arquivada e talvez surja uma oportunidade ou não de
inclusão. Por esse motivo muitos não respondem ou não atendem telefonemas.
Alguns compradores vão responder e outros não, então não se apegue somente a essa
resposta e mantenha contato, lembrando que manter contato não é ligar todos os
dias e mandar e-mails cobrando uma posição.
Três pontos relevantes para os
decisores:
- Diferencial
- Follow up
- Qualificação
Agradeço a todos que participaram do debate!
Inscreva-se!
CURSO PROSPECÇÃO B2B
Data: 21/11/2014 das 09h00 as 18h00
Local: Avenida Cardeal Arcoverde - Pinheiros - SP
Informações e Programa:
falecom@mhaya.com.br | www.mhaya.com.br
Marcadores:
abordagem,
prospecção de clientes
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